Editorial equipe Kovver.
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Ele não era famoso, não era rico, mas era apaixonado pela música. Ele vivia em São Paulo, a cidade que nunca dorme, e mal conseguia dormir também. Afinal, sua vida de músico era cheia de emoções, desafios e sacrifícios.
Ele era guitarrista, tocava em três bandas diferentes, dava aulas de música para completar a renda e ainda tinha um filho de 5 anos para cuidar. Era divorciado, mas seu amor pela música nunca morreu.
Seu dia começava cedo. Ele precisava levar o filho para a escola, antes de sair para trabalhar. Ele sempre fazia questão de estar presente na vida do filho, apesar de sua rotina agitada. E o menino adorava música, sempre pedia para o pai tocar a guitarra para ele.
Depois de deixar o filho na escola, ele pegava seu violão e saía para dar aulas de música. Era uma forma de complementar sua renda, mas também uma maneira de compartilhar seu amor pela música com outras pessoas.
À tarde, ele tinha ensaios com suas bandas. Cada uma tinha um estilo diferente, do rock ao blues, do jazz ao pop. Ele amava tocar em todas elas, mas sabia que precisava se dedicar a cada uma delas para se destacar.
Era difícil conciliar as três bandas e ainda ter tempo para ensaiar sozinho, mas ele sabia que era necessário para melhorar sua técnica e criar novas músicas. Às vezes, ele ficava acordado até tarde da noite, tocando sozinho em seu apartamento.
Mas nem tudo era fácil na vida de um músico anônimo. Ele muitas vezes precisava enfrentar a falta de oportunidades e a concorrência acirrada do mercado. Era difícil conseguir shows pagos e viver apenas da música.
Por isso, ele precisava buscar outras formas de gerar renda extra no final do mês. Além das aulas de música, ele fazia trabalhos como freelancer, como gravações de jingles publicitários ou trilhas sonoras para vídeos.
Mas apesar de todas as dificuldades, ele nunca perdeu sua paixão pela música. Para ele, a música era uma forma de expressão, de compartilhar sentimentos e de se conectar com outras pessoas.
E quando ele tocava sua guitarra, seja sozinho ou com sua banda, ele se sentia vivo. Sentia a energia da música fluindo através de suas veias, sentia sua alma sendo tocada.
E quando ele tocava para seu filho, ele sabia que estava passando adiante essa paixão pela música. Ele esperava que seu filho um dia pudesse seguir seus passos, se tornar um músico também.
Mas até lá, ele continuaria a viver sua vida de músico anônimo, lutando todos os dias para viver de sua paixão e nunca deixar a música morrer. Afinal, como ele mesmo dizia, “a música é a minha vida, é o meu amor, é o meu sonho”.